quinta-feira, 23 de abril de 2009

POEMA.

Centelha
Enquanto a noite afoga o dia
Em suas turvas e negras águas,
Ao aproximar a hora tardia
Também liba minha alegria,
Deixando apenas as minhas mágoas.

E no coruscar oscilante das estrelas
Que pulsam iguais ao meu coração,
Se oculta a faiscante centelha
Que em minh'alma espelha
O langor incontido de uma paixão.

E logo meu peito se inflama,
E arde e geme; e sonha e chora!
É que o coração de quem ama,
Quando abandonado reclama...
Cuidados por quem se enamora.

E meu coração está assim
Por causa de tua ausência,
Já que tu és para mim
O princípio, o meio e o fim...
- E a razão de minha existência!

Marcio Sérgio Cassiano de Freitas (meu pai /que orgulho *-*)



Um comentário:

  1. muito tocante!marcio preciso falar contigo outro assunto de vila velha ES. meu msn adilsonoliveira46@hotmail.com -urgente-

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